terça-feira, 22 de dezembro de 2015

ASSOMBRAÇÕES OU SEQUELAS?


Quando eu tinha 14, eu fui diagnosticado com um tumor inter-craniano, também conhecido como angiofibroma. Durante a minha estadia no hospital, eu me perguntava com freqüência "por que eu?" ou "será que isso vai me matar?" Não era nada bom. A cirurgia veio e foi e eu me recuperei bem, com a ocasional dor de cabeça me lembrando do que eu passei. Bem, antes da minha cirurgia, eu nunca tive uma experiência paranormal, ou imaginava ter uma, mas depois, eu fui amaldiçoado com ocorrências que pareciam pesadelos e estranhos barulhos.

A noite em que tudo começou, foi como uma outra noite qualquer. Eu estava dormindo e então acordei de repente com o som de alguém batendo palmas. Eu olhei para o relógio antes de qualquer coisa, e era cerca de 2:30 da manhã. Então eu olhei pela escuridão do meu quarto, e vi uma figura. Era uma mulher alta. Ela estava andando de um lado para o outro e batendo palmas! Eu gritei o mais forte que eu podia enquanto tentava alcançar o interruptor da luz. Quanto eu olhei de volta, com o quarto já iluminado, ela não estava mais lá. A minha casa nunca teve histórias de assombração, ou algo parecido.

Mas algumas coisas aconteceram, mas cerca de 10 meses depois, algo pior aconteceu. Era cerca de 4 horas da manhã e faltava umas 3 horas para a escola. Eu estava acordado, e então eu ouvi um som que parecia ser um animal grande ou algo assim, gritando, do lado de fora da minha janela. Parecia muito o som que o diabo da tasmânia faz nos desenhos. Eu fiquei tão assustado que não conseguia me mexer. Eu estava paralisado de medo! No segundo que o grito parou, eu pulei da cama e corri para o quarto dos meus pais, onde eu acordei a minha mãe e falei o que tinha acontecido. Ela falou que eu já estava velho demais para aquilo, e eu concordei plenamente e falei que eu não estava imaginando nada.

E então, a minha mãe se levantou e buscou o cachorro na cozinha. Ela abriu a porta de deixou o cachorro sair. Depois de uns cinco minutos, ele voltou correndo para dentro, assustado com alguma coisa. Eu falei isso para a minha mãe. "Mão, eu estou falando a verdade! Eu ouvi algo estranho lá fora e o cachorro voltou assustado! Tem alguma coisa lá fora!" Ela só suspirou e falou que eu estava imaginando coisa e voltou para a cama. Eu nunca contei mais nada que aconteceu para ela.

As vezes eu me pergunto coisas como "Será que eu estou alucinando com essas coisas?" "Será que estou ficando louco?" "Será que o tumor e a cirurgia afetaram alguma coisa na minha cabeça?" Eu acho que nunca saberei as respostas para essas perguntas, mas o tumor não explica o cachorro ter ficado com medo naquela madrugada.

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